Catafórica.

A Catafórica surge de um lugar de mudança, resistência e procura da sua individualidade artística que sente ser coletiva.

Na verdade, este é o nome que escolhi enquanto pessoa para expressar o meu trabalho individual artístico, ao mesmo tempo, sinto que sou muito mais que esta representação. Dito isto, convido-te a mergulhar um pouco neste meu livro de pensamentos, emoções e formas como perceciono o Mundo. É uma forma de canalizar a minha pessoa em algo que me move, a Arte. Não me defino somente numa linguagem artística, apesar da minha base ser a Dança e ter tido alguma experiência em teatro, mas, sem dúvida, que dou por mim a criar transversalidades entre a conceção das minhas experiências, como o importante para mim é deitar esta Voz acumulada para fora. Estes gritos em silêncio se desvanecem quando os transformo em criações.

Ah, e obrigada por estares desse lado a ler-me. Entra, procura, comenta e diz-me o que também te move. Sou de olhos abertos para o que me queiras contar. Vamos partilhar?

Sobre mim…

Natural de Coimbra decidiu partir para Lisboa atrás da sua grande paixão - a dança. Onde estudou e acabou por ficar mais 10 anos, intercalando com saídas para fora do país. Entre esses anos, licenciou-se em dança (FMH - Faculdade Motricidade Humana), tirou um curso pós-laboral de Produção e Gestão em Artes do Espetáculo (Fórum Dança), fez cursos de Verão em Inglaterra, na Trinity Laban Conservatório de dança e música, e, obteve outra pós graduação em Gestão em Artes (IED - Istituto Europeo di design, Itália). Desde então tem vindo a trabalhar na área de produção, performer, educação e coreografia. Sempre teve um espírito muito empreendedor criando o seu próprio grupo artístico - À Carta, em 2015. Em 2017 fundou o Ás de Acaso - associação artístico cultural sem fins lucrativos. Trabalhou desde nova em âmbito de voluntariado e, mais tarde, a nível laboral no sector social interligando a expressão corporal - dramática de acordo com o interesse e desenvolvimento da criança e adolescente enquanto um todo, em diferentes contextos. Como no Projeto da Comunidade para a Comunidade, das irmãs teresianas na Qta. dos Barros; no Projeto Sementes a Crescer, Bairro da Picheleira, Olaias; Casa Sto António com jovens mães; Lugar específico, Alameda; AECS - atividades extra-curriculares (Agrupamento de Oeiras e Lousã); CATL - Arcil, Lousã. Produziu e coreografou peças, como "As Pessoas falam demais" e MACABÉAS - produção comunitária teatral (teatro do oprimido) com a Casa da Estrela e Bibliotecas de Lisboa (4 anos até à data de hoje). Participou em alguns festivais, como o "TODOS", " Projeto LIXO LUXO", "TED talks", “Assalto em Elvas”, "Lisbon & Estoril Film Festival" e "Teatro nel bicchiere". Desde 1 2018 faz apoio de produção na digressão do espetáculo Ary - O poeta das canções de Joaquim Lourenço. Em 2019 voltou às suas raízes e vive perto da Lousã, a recuperar um espaço no campo, Quinta dos Relvios. Continua sempre ligada aos seus projetos em Lisboa, mas com vontades e estudos na ótica do conceito “Escola Floresta” e “Montessori”. Facilita idades pré escolares numa comunidade de aprendizagem, no Espinhal; dinamiza aulas para mulheres no contexto de dança livre e libertação do movimento, em Coimbra; dinamiza e cria atividades e oficinas com e para a comunidade na Quinta dos Relvios. Neste momento encontra-se a tirar um Mestrado na Universidade de Aveiro, Criação artística contemporânea. Defende que a Arte - Cultura - Educação andam sempre de mãos dadas.